Uma Família Feliz | Crítica
8 de abril de 2024
O filme ‘Uma Família Feliz’ é baseado no livro homônimo de Raphael Montes. Ele é cheio de suspense e muitas surpresas
Dirigido por José Eduardo Belmonte e com um roteiro bem feito de Montes, nos mostra a vida de Eva (Grazi Massafera) e Vicente (Reynaldo Gianecchini), um casal que vive num lugar muito chique no Rio de Janeiro, onde tudo parece perfeito.
Tudo começa quando Eva tem seu terceiro filho e coisas estranhas começam a acontecer. O bebê e as gêmeas de Vicente aparecem machucados, o que faz as pessoas desconfiarem de Eva. Ela está passando por um pós-parto difícil e algumas pessoas a acusam de maltratar seus filhos. Isso nos deixa tensos, sem saber em quem acreditar.
Grazi Massafera atua muito bem e nos faz mergulhar nas suas angústias. Ela luta para provar sua inocência e reunir sua família, desafiando as convenções de um mundo aparentemente perfeito a sua volta. Gianecchini também interpreta muito bem o papel do marido, mostrando que ele esconde algo, o que aumenta o mistério do filme.
O filme joga com as expectativas de quem está assistindo, usando diferentes ângulos de câmera e pistas sutis para nos deixar curiosos e revelar aos poucos o que realmente está acontecendo. Mesmo que algumas surpresas possam ser esperadas para quem fã do gênero, a história continua prendendo nossa atenção até o final.
Enquanto aborda temas como a cultura do cancelamento e a falsa perfeição das aparências, “Uma Família Feliz” deixa uma sensação de que poderia ter explorado mais profundamente esses conceitos. Ainda assim, é importante reconhecer que o diretor e o escritor fizeram um bom trabalho em manter as pessoas interessadas.
No final, somos surpreendidos com uma reviravolta que nos faz refletir sobre as camadas complexas dos personagens e as consequências de nossos julgamentos precipitados. “Uma Família Feliz” é uma montanha-russa emocional que nos deixa ansiosos por mais, mesmo após os créditos finais terem rolado.
Obs: O filme possui uma cena pós crédito.