Um Lugar Silencioso: Dia 1 | Crítica
28 de junho de 2024
'Um Lugar Silencioso: Dia Um' nos transporta para o primeiro dia da invasão alienígena, mas desta vez em uma das cidades mais barulhentas do mundo: Nova York. Estrelado por Lupita Nyong’o e Joseph Quinn, este filme é um prequel que nos leva de volta ao início do apocalipse silencioso.
Na trama, Sam, uma paciente terminal interpretada por Nyong’o, decide passar um dia em Nova York para realizar um último desejo simples: assistir a um show e comer pizza. No entanto, sua despedida tranquila se transforma em uma luta desesperada pela sobrevivência quando criaturas sensíveis ao som começam a devastar a cidade. Sam, com sua saúde debilitada, encontra em Eric, um jovem que lida com crises de pânico, um inesperado aliado.
Dirigido por Michael Sarnoski, 'Um Lugar Silencioso: Dia Um' se diferencia dos filmes anteriores da franquia ao focar menos na ação e mais no drama existencial dos personagens. Sam e Eric são forçados a navegar pelas ruas caóticas de Nova York, onde cada som pode ser fatal. A atuação de Nyong’o é comovente e poderosa, transmitindo tanto a vulnerabilidade quanto a força de sua personagem. Quinn, por sua vez, complementa bem o elenco, embora seu personagem não seja tão desenvolvido quanto Sam.
Sarnoski recria a tensão sonora de John Krasinski, usando close-ups e ambientação claustrofóbica para manter a audiência totalmente conectada. No entanto, o filme tem seus pontos fracos. A introdução de personagens secundários que pouco acrescentam à trama e algumas escolhas narrativas menos convincentes acabam por diminuir um pouco o impacto geral.
Apesar desses deslizes, 'Um Lugar Silencioso: Dia Um' consegue manter a essência da franquia, explorando novas dimensões emocionais e sensoriais. A ambientação em Nova York adiciona uma nova camada de tensão, transformando a metrópole em um campo de batalha auditivo.
Se você é fã da série e aprecia um bom drama misturado com suspense, 'Um Lugar Silencioso: Dia Um' é uma adição valiosa ao universo criado por Krasinski. Prepare-se para uma jornada intensa onde o silêncio continua sendo a chave para a sobrevivência.