The Crown | Crítica

A série conta a história da rainha Elizabeth II e a monarquia britânica ao longo de várias décadas, oferecendo uma visão fascinante dos bastidores do poder, política e intriga dentro da realeza.

Cada temporada retrata um período de tempo diferente na vida da rainha e na história do Reino Unido. Claire Foy interpreta a jovem rainha Elizabeth II nas duas primeiras temporadas, entregando uma performance brilhante que captura a luta da monarca para equilibrar suas responsabilidades reais com sua vida pessoal.

Olivia Colman assume o papel na terceira e quarta temporadas, enquanto Imelda Staunton a interpreta nas temporadas posteriores.

A série não se limita a mostrar apenas a vida da rainha, mas também explora os desafios enfrentados pelos membros da família real, como o príncipe Philip, a princesa Margaret e o príncipe Charles. Ela também mergulha em eventos históricos importantes, como a crise de Suez, a Guerra das Malvinas e a ascensão de Margaret Thatcher como primeira-ministra britânica.

A relação complicada entre a rainha e sua irmã, a princesa Margaret, é um dos pontos fortes da série, assim como a luta do príncipe Charles para encontrar seu lugar na família real.

Além de ser uma representação histórica, The Crown também faz comentários sobre questões contemporâneas, como a mudança de papéis de gênero e as tensões políticas da época. A série não tem medo de abordar questões controversas e é uma boa reflexão sobre a evolução da monarquia britânica e do Reino Unido ao longo das décadas.

É uma série fascinante que combina história, drama e intriga real em uma narrativa envolvente. Com um elenco excepcional, produção de alta qualidade e roteiro inteligente, a série oferece uma visão única da vida da rainha Elizabeth II e da família real britânica, tornando-a um verdadeiro tesouro para os amantes de dramas históricos e políticos.