A Menina que Roubava Livros | Crítica
24 de julho de 2023
Imagine um dia sem regras, sem obrigações, apenas você e o mundo inteiro à sua disposição.
O filme é uma emocionante adaptação do best-seller de mesmo nome, escrito por Markus Zusak.
Lançado em 2013, ele nos leva a uma jornada poderosa e comovente durante os tempos sombrios da Alemanha n*z*sta, através dos olhos de uma jovem menina.
A história gira em torno de Liesel Meminger, uma jovem adotada por uma família alemã durante a Segunda Guerra Mundial. Ela descobre o poder das palavras ao aprender a ler e, com a ajuda de seu pai adotivo, ela começa a roubar livros para ler e compartilhar com os outros.
Ao longo do filme, somos cativados pelo carisma e coragem de Liesel, interpretada de forma impressionante pela atriz Sophie Nélisse. Através dela, testemunhamos os perigos da guerra, mas também a força da amizade, da família escolhida e do poder dos livros em momentos tão obscuros.
O elenco é excepcional, com destaque para Geoffrey Rush, que interpreta o pai adotivo de Liesel, Hans Hubermann, e Emily Watson, que interpreta sua mãe adotiva, Rosa Hubermann.
As atuações emocionantes e complexas desses atores mostra profundidade e nos faz compreender os personagens.
"A Menina que Roubava Livros" aborda as consequências da guerra e as injustiças cometidas durante esse período histórico, provocando reflexões sobre marcas deixadas pelos conflitos.
Mas ele vai muito além de ser apenas uma história sobre a guerra.
Fala sobre poder da literatura, do amor e da resiliência humana.
O filme nos lembra que mesmo nos momentos mais sombrios, a humanidade pode encontrar força e esperança na arte, nas palavras e nas conexões que criamos.
É um filme comovente que permanece com a gente muito depois de terminar. Com uma boa narrativa, ele deixa uma impressão duradoura sobre a importância do conhecimento, da empatia e da compaixão em meio à adversidade.